terça-feira, 27 de setembro de 2011

QUANDO É O DIA DE COSME E DAMIÃO, E QUEM FORAM ESTES SANTOS?


Os gêmeos Cosme e Damião nasceram no século III por volta dos anos 260 d.C. na região da Arábia e viveram na Ásia Menor, no Oriente. Desde muito jovens ambos manifestaram um enorme talento para a medicina, profissão à qual se dedicaram após estudarem e diplomarem-se na Síria. Tornaram-se profissionais muito competentes e dignos,  e foram trabalhar como médicos e missionários na Egéia. 
Quando é comemorado o dia de São Cosme e Damião? 
A Igreja Católica promulga que esses santos são protetores das crianças, dos gémeos e padroeiros dos médicos. Tiveram seus nomes incluídos no Cânon da Missa e são invocados como protetores contra as doenças do corpo e da alma. Há uma basílica dedicada a eles, construída a pedido do papa Félix IV, entre 526 e 530. A solenidade de consagração da basílica ocorreu num dia 26 de Setembro e assim, Cosme e Damião passaram a ser festejados pela igreja católica nesta data. 
A  umbanda e as religiões afro-brasileiras, entre elas: cadomblé, batuque, xangô do nordeste e xambá,  celebram essa data no dia 27 de Setembro.  Mas é bom lembrar que nestas religiões não se trata de Cosme e Damião. Através do sincretismo religioso, muito forte no Brasil, as religiões Afro-brasileiras  atribuem  aos Santos Católicos Cosme e Damião os nomes de divindade ibejis – dinvidade gêmea da vida, protetor dos gêmeos (twins). Ou  orixás-meninos (Ibejis ou Erês) da tradição africana yorubá. Esse fato ocorreu a partir da escravidão no Brasil. Para burlar a vigilância de seus senhores, passaram a associar suas entidades aos santos católicos, é isso o que chamamos de sincretismo. 
Um pequeno “histórico”! 
Há relatos que dizem que Cosme e Damião não teriam existido e que seriam uma adaptação de alguns deuses da mitologia grega, no entanto esta tese é refutada pelos que acreditam na real existência dos Santos gêmeos. É interessante também observarmos que estes Santos são chamados por diversas “seitas” como se fossem oriundos do paganismo, ou seja, não cristãos. Essa observação é facilmente refutada tendo-se em vista que foi justamente por serem cristãos e estarem preocupados em converterem os pagãos, que Cosme e Damião foram perseguidos pelos romanos e martirizados. 
Na época em que Cosme e Damião viveram era normal a população acreditar em várias divindades simultâneamente. Também era comum as pessoas adorarem astros e fenômenos da natureza. Sol, vento e chuva eram considerados manifestações divinas. Os “meninos”, porém, não confiavam muito nessa crença… 
A mãe deles, Teodora, logo percebeu a movimentação e questionou o que estava acontecendo com os filhos. Os meninos eram órfãos de pai, um mercador árabe que morrera quando ainda eram bebês.  Os meninos não tinham conhecimento sobre os ensinamentos do Messias. Mesmo assim,  os gêmeos passaram a invocar o nome desse “pai de todos” para curar animais. Como deu certo, eles começaram a fazer o mesmo com crianças doentes da vila onde moravam. Bastava um toque ou algumas palavras para que curassem os amigos. Criados pela mãe com ajuda da família, os gêmeos contaram a ela o que haviam descoberto. Carinhosa, Teodora prometeu ajudá-los a descobrir quem era o criador do mundo. 
No Brasil, o culto aos santos teve início em 1535, quando foi erguida a primeira igreja católica do país, em Igarassu (PE), que recebeu o nome de São Cosme Damião. 
No Rio de Janeiro há vários locais em que se fazem festas para as crianças e distribuem-se doces e brinquedos. Muitos o fazem com organização através de senhas (uma espécie de convite) que são entregues antecipadamente, outros distribuem os doces e/ou brinquedos em suas residências ou trabalhos solicitando a formação de uma fila. Há quem prefira distribuir de dentro do seu carro, vão passeando e encontrando-se com as crianças que estão pelas ruas, aí entregam os saquinhos de doces. Enfim há uma quantidade imensa e diversificada de se distribuir ou organizar festas para as crianças nestes dias. 
Na Bahia, principalmente em Salvador seu dia é comemorado fazendo-se uma festa, doando-se doces, balas e presentes e o famoso caruru (comida típica baiana) às crianças carentes. 
Cosme e Damião são muito cultuados não só  pelo povo fluminense e baiano mas também em outros Estados do Brasil, como Pernambuco.  Tendo suas promessas estendidas por sete anos é muito comum fazerem a festa da mesa onde sete crianças ou múltiplos de sete (quatorze, vinte e um, etc) sentam-se ao redor de uma mesa farta para comer diversos tipos de doces, cajuzinhos, maria mole, doce de leite, etc e o famoso carurú e receberem presentes. 
Eram médicos mas não cobravam por seus atendimentos. 
Amavam a Cristo com todo o fervor de suas almas, e decidiram atrair pessoas ao Senhor Deus através de seu serviço. Por isso, não cobravam pelas consultas e atendimentos que prestavam, e por esse motivo eram chamados de “anárgiros”, ou seja, “aqueles que são inimigos do dinheiro / que não são comprados por dinheiro”. A riqueza que almejavam era fazer de sua arte médica também o seu apostolado para a conversão dos perdidos, o que, a cada dia, conseguiam mais e mais. Seus corações ardiam por ganhar vidas, e nisto se envolveram através da prática da medicina. Inspirados pelo Espírito Santo, usavam a fé aliada aos conhecimentos científicos. Confiando sempre no poder da oração, operaram verdadeiros milagres, pois em Nome de Jesus curaram muitos doentes, vários desses à beira da morte. Cosme e Damião possuíam uma revelação clara do chamado que tinham como ministros do Evangelho, chamado que cumpriam no cotidiano da rotina profissional, ministrando Cristo através de seu trabalho. 
Foram assassinados na época do império romano com a acusação de feitiçaria pois  operavam curas milagrosas e devido ao fato de não se prostrarem diante de outros deuses, o governo imperial ordenou a prisão dos dois médicos, acusados de acérrimos inimigos dos deuses pagãos. Foram jogados de um despenhadeiro. Em outras versões ouve-se que tentaram matá-los de várias formas, mas não conseguiram. Por fim foram degolados. Entre seus milagres estão a cura e a materialização (após a morte) para ajudar crianças vítimas de violência. Assim, morreram como mártires de Cristo em 303 d. C, aproximadamente. 
Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio. Ao gêmeo Acta é atribuído o milagre da levitação e ao gêmeo Passio a tranquilidade da aceitação do seu martírio. 
Como vimos são amplamente festejados na Bahia e no Rio de Janeiro, onde sua festa ganha a rua e adentra aos barracões de candomblé e terreiros de umbanda, nesses dias de Setembro, quando crianças saem aos bandos pedindo doces e esmolas em nome dos santos. 
Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé, em relação às representações de Cosme e Damião, é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete (7) anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Nas festas das tradições afro-brasileiras, enquanto as crianças se deliciam com a iguaria consagrada, os adultos ficam em volta entoando cânticos (oríns) aos orixás. 
Como se pôde perceber é antagônico ver a total profanação dos Princípios Eternos pelos quais os gêmeos árabes morreram. Nunca Cosme de Damião deram-se aos ídolos e jamais praticaram magia ou ocultismo, embora tenham sido acusados de fazê-lo. E por isso foram presos e assassinados. Eles foram cristãos fiéis até o fim de suas vidas amaram a Deus sem medida e sem restrições manifestaram Jesus diariamente e assim, ganharam inúmeras almas ao Senhor, através do Amor e da Pregação. 
Para finalizar termino com a oração atribuída à São Cosme e Damião: 
São Cosme e Damião, que por amor a Deus e ao próximo vos dedicastes à cura do corpo e da alma de vossos semelhantes, abençoai os médicos e farmacêuticos, medicai o meu corpo na doença e fortalecei a minha alma contra a superstição e todas as práticas do mal. 
Que vossa inocência e simplicidade acompanhem e protejam todas as nossas crianças. Que a alegria da consciência tranquila, que sempre vos acompanhou, repouse também em meu coração. Que a vossa proteção conserve meu coração simples e sincero, para que sirvam também para mim as palavras de Jesus: “Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino do Céu”. 
São Cosme e Damião, rogai por nós. Amém. 
Beijos iluminados Rei
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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Câncer: Glioblastoma multiforme e gliomas anaplásicos:

Um guia paciente por John W. Henson, MD, MGH Centro de tumor cerebral
Astrocitomas e oligodendrogliomas são os tumores primários mais comuns do cérebro adulto. Ambos os tumores são os tipos de gliomas. Tumores cerebrais primários surgem de células do próprio cérebro em vez de viajar, ou metástase, para o cérebro de outro local no corpo. Gliomas podem ser de crescimento lento (baixo grau, as notas 1 e 2), ou em rápido crescimento (high-grade, graus 3 e 4). Este material dará fatos importantes sobre o diagnóstico e tratamento de gliomas de alto grau.
Gliomas de alto grau são diagnosticados por biópsia
Uma vez que um tumor cerebral é detectada em uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética, um neurocirurgião obtém tecido do tumor para exame por um neuropatologista (uma biópsia). O neuropatologista então dá o nome de tumor e grau.O nome exato e grau do tumor determinar as opções de tratamento, e também dar informações importantes sobre o prognóstico.

Ao analisar neuropatologistas tecido tumoral sob um microscópio, há duas questões principais a pergunta:

Primeiro, que tipo de célula cerebral que o tumor surgem? A resposta a esta pergunta dá o nome de tumor, por exemplo, astrocitoma.
Segundo, fazer as células do tumor mostram sinais de crescimento rápido?Isso envolve a atribuição de um tumor. Grade, como de grau 3 ou 4 (veja abaixo)
Essas duas informações são então combinados, como em "astrocitoma de grau 4".Uma vez que um tumor tem sido dado um nome e uma nota, especialistas tumor no cérebro podem dar conselhos sobre opções de tratamento, prognóstico e fornecer informação de saúde útil para pacientes de tumor cerebral e suas famílias.

Nome de tumor: de que tipo de célula cerebral que o tumor aparecer?

Astrocitomas surgem de células do cérebro chamadas astrócitos. Astrócitos normais são em forma de estrela células que dão ao cérebro a sua forma. Astrócitos são o tipo celular mais comum de se tornar tumores. Oligodendrócitos são as células do cérebro que proporcionam isolamento ao redor dos neurônios eletricamente ativo. Tumores de oligodendrócitos são menos comuns do que astrocitomas. Muitos tumores contêm uma mistura de astrocitoma e células oligodendroglioma. Tumores de outros tipos de células no cérebro são menos comuns. Por exemplo, tumores de neurônios são muito raras em adultos.

Grau do tumor: o quão agressivo é o tumor aparecer sob o microscópio?

Astrocitomas e oligodendrogliomas vêm em quatro classes, com grau 1 sendo as 4 mais benigna e grau sendo o mais maligno. O neuropatologista olha para o tecido do tumor cerebral sob o microscópio para sinais de que o tumor está crescendo rapidamente. Exemplos desses recursos incluem células submetidos divisão (mitose), a presença de novos vasos formados sangue, e prova de que o tumor está superando sua fonte de sangue (necrose). Quanto mais recursos que estão presentes, maior o grau atribuído ao tumor.

Gliomas têm mais de um nome no uso diário. A tabela dá os nomes comuns de gliomas de alto grau:

Sinônimos para gliomas de alto grau

Astrocitoma anaplásico = 3 astrocitoma grau

Glioblastoma multiforme = 4 astrocitoma grau

Anaplásico oligodendroglioma = grau 3 oligodendroglioma (oligodendrocytoma)

Oligoastrocytoma anaplásico = oligoastrocytoma grau 3 = glioma anaplásico mista
Por que tumores cerebrais ocorrem?
Tumores forma por causa do crescimento anormal de células não regulamentada.Depois que o cérebro humano completa-desenvolvimento logo após o nascimento, a grande maioria de suas células entram em um estado de repouso em que eles nunca dividir novamente. Uma exceção a essa regra é quando um tumor no cérebro se desenvolve. As células cerebrais anormais re-entrar no "ciclo celular" por causa de alterações em qualquer de um grande número de genes que controlam a divisão celular e crescimento. Embora muito se sabe sobre as alterações nesses genes em tumores de cérebro, a razão pela qual as alterações genéticas surgem em primeiro lugar é mal compreendido. O MGH tem um programa de pesquisa muito ativa nessa área.

Tumores cerebrais são hereditárias?

O uso de "gene" da palavra, invariavelmente, traz à tona a importante questão de se os tumores cerebrais são hereditários. A resposta para quase todos os pacientes é não. Embora existam condições em que os tumores cerebrais pode ocorrer nas famílias, estas síndromes são muito raros e, geralmente, conhecida antes do desenvolvimento do tumor um membro da família do indivíduo. Síndromes que incluem um risco herdado de tumores cerebrais gliais incluem neurofibromatose tipo I, síndrome Turcot, e síndrome de Li-Fraumeni.

Tipos de terapia

Existem três tipos de tratamento padrão para pacientes com gliomas de alto grau: cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Além dessas terapias padrão, grandes centros como o Centro de Tumor Cerebral MGH podem oferecer tratamentos experimentais.

Como os tumores grau 3 e 4 têm uma tendência a crescer rapidamente, o tratamento deve ser iniciado logo após a cirurgia, é viável, permitindo tempo para a incisão cirúrgica para curar. Geralmente, isso significa que os pacientes devem ser submetidos a radioterapia ou quimioterapia dentro de 2 a 4 semanas após a cirurgia.Um algoritmo que é comumente usado para o tratamento de gliomas de alto grau é apresentado na página seguinte.

Enquanto terapias para gliomas de alto grau são úteis, neste momento estes tratamentos não pode curar esses tumores. As duas razões principais para isso são que as células tumorais infiltrar-se em torno do cérebro e, portanto, não pode ser completamente removido pelo cirurgião, e que a maioria das células de glioma são pelo menos parcialmente resistentes à radiação e quimioterapia.

Os objetivos do tratamento são:

-Remover o maior número de células tumorais quanto possível (com a cirurgia)

Matar o maior número possível de células deixados para trás (com radiação e quimioterapia)

-Put células tumorais restantes em uma nondividing estado, dormir por tanto tempo quanto possível (com radiação e quimioterapia)

Células de glioma de alto grau quase sempre começam a crescer novamente em algum momento no tempo. Os pacientes recebem tratamento agressivo, a fim de adiar essa regrowth o maior tempo possível. Rebrota não implica necessariamente perda de controle do tumor, mas isso não significa que uma nova série de tratamentos deve ser considerado porque o tumor está se tornando mais agressivo.

Cirurgia

O primeiro passo no tratamento é a remoção máxima possível do tecido tumoral.Cirurgiões acreditam que os pacientes com quantidades menores de tumor quando começam a outros tratamentos, terá um melhor prognóstico. Além disso, a terapia de radiação é mais facilmente tolerado quando a pressão do tumor pode ser reduzido.

Há grande variabilidade na quantidade de tumor que pode ser removido com segurança do cérebro de um paciente. A variabilidade é baseado principalmente na localização do tumor. Por exemplo, tumores em algumas áreas do cérebro podem ser removidas com risco muito baixo, enquanto que em outras áreas do cérebro a cirurgia é muito arriscada para contemplar. A decisão sobre os benefícios e riscos da remoção cirúrgica é aquela que neurocirurgiões experientes tumor cerebral tornam a cada dia.O princípio subjacente é que a cirurgia não deve piorar a condição do paciente. O objetivo é que o paciente a ser o mesmo ou melhor após se recuperar de remoção de tumor cerebral. Quando um tumor está localizado em uma área sensível do cérebro, uma biópsia é realizada com uma pequena agulha, evitando maiores danos ao funcionamento do cérebro. É importante lembrar que gliomas infiltrar-se em torno do cérebro, tornando impossível a remoção completa em quase todos os casos.

Com modernas técnicas de neuroimagem como a ressonância magnética, é possível para os médicos têm um alto nível de confiança de que um tumor cerebral está presente antes da biópsia. Nesse caso, é seguro para realizar uma ressecção cirúrgica importante, ao mesmo tempo como a obtenção de tecido tumoral para o patologista examinar. Em alguns casos, no entanto, é necessário realizar uma biópsia por agulha primeiro, e depois proceder a uma cirurgia de grande escala.

Um diagnóstico preliminar ("O diagnóstico de congelação") é feita pelo neuropatologista durante a cirurgia a fim de ajudar o neurocirurgião saber que tipo de tumor está presente. O paciente e sua família são informados deste diagnóstico preliminar imediatamente após a cirurgia. No entanto, outras recomendações sobre o tratamento não são feitas até que o relatório patológico final está disponível. O relatório final exige um mínimo de 2 dias úteis após a cirurgia. Em casos difíceis, o relatório final pode demorar uma semana. Não é incomum para os pequenos, mas importantes, mudanças a serem feitas no diagnóstico uma vez que todas as seções da biópsia foram examinados.

Uma ressonância magnética geralmente é obtido dentro de 3 dias após a remoção do tumor. Este "post-op" MRI serve como base para futuras comparações.

Radioterapia

A radioterapia é uma parte importante do tratamento de gliomas de alto grau. Em situações típicas, os pacientes começam tratamentos de radiação dentro de 2 a 4 semanas após a ressecção do tumor. Um médico que supervisiona tratamentos de radiação é chamado de um oncologista.

Na sequência de uma "simulação" da sessão em que o oncologista planos a forma do feixe de radiação, bem como a dose, os tratamentos são administrados diariamente, de segunda a sexta-feira, por 4 a 6 semanas. Cada tratamento leva apenas alguns minutos. Durante a radiação, os pacientes são vistos semanalmente pelo oncologista, uma enfermeira e está disponível para perguntas todos os dias. A maioria dos pacientes se sentem melhor durante a terapia de radiação se estiverem a tomar uma pequena dose de um esteróide que reduz o inchaço do cérebro, chamada de Decadron (também chamado de dexametasona).

Normalmente não existem efeitos colaterais imediatos durante cada tratamento. Como o tratamento progride, a perda de cabelo irá ocorrer sobre a área onde o feixe de radiação passa para o tumor. A maioria dos pacientes experimentam algum cansaço pela segunda ou terceira semana. Para muitos, uma soneca 30 minutos é útil todas as tardes. Há uma série de efeitos colaterais a longo prazo da terapia de radiação, que vão desde aquelas que são um incômodo menor para aqueles que podem produzir graves problemas de saúde. Felizmente, os efeitos secundários graves são raros.Além disso, os riscos potenciais da terapia de radiação são compensados ​​pelo risco conhecidos de não tratar o tumor. O oncologista irá descrever estes riscos antes de iniciar a terapia.

Uma ressonância magnética geralmente é obtido cerca de 2 a 4 semanas após o término da terapia de radiação, a fim de julgar o efeito do tratamento. Na maioria das vezes este tipo de exame vai mostrar nenhuma mudança a partir da ressonância magnética pós-operatória, o que é bom. Encolher é ainda melhor. Crescimento durante a radioterapia é um sinal indesejado de um tumor agressivo.

Quimioterapia

A quimioterapia é útil para controlar o crescimento de gliomas de alto grau. Vários tipos diferentes de drogas da quimioterapia estão disponíveis. A neuro-oncologista é hábil em recomendar esses tratamentos. Para a maioria dos tumores de radiação é dada antes da sua análise da quimioterapia, no entanto, a quimioterapia é muitas vezes administrada antes da radioterapia para pacientes com oligodendrogliomas anaplásicos.

Quimioterapia para o glioblastoma multiforme levanta uma questão importante quanto à cronologia. Embora a quimioterapia é benéfica, não se sabe se o momento da administração é importante. Muitos centros nos Estados Unidos agora salvar a quimioterapia até que haja evidência de que o tumor está crescendo após a radioterapia. Isso pode significar que meses ou mesmo anos podem decorrer entre a radiação ea quimioterapia. Outros especialistas preferem dar imediatamente após a quimioterapia radioterapia e quimioterapia para dar diferentes quando o tumor começa a crescer novamente. Esta decisão tem que feito em uma base paciente-por-paciente.

Em adição à quimioterapia standard, existem estudos de novos medicamentos que são realizados em grandes centros de pesquisa. Geralmente é bom para digitar um trabalho de pesquisa se ​​elegíveis, tanto por razões de benefício pessoal e para o benefício dos outros no futuro. Neuro-oncologistas irá fornecer informações sobre ensaios clínicos.

Os possíveis efeitos colaterais da quimioterapia serão discutidos antes do início do tratamento. Hoje, a quimioterapia é muito menos tóxico do que até poucos anos atrás.Embora a quimioterapia é direcionado contra a divisão das células tumorais, existem células normais no organismo, que também estão se dividindo. Estas células normais também podem ser temporariamente afetados pela quimioterapia e pode levar a efeitos colaterais. Especificamente, as células que podem ser afetadas são aquelas da medula óssea e as células que revestem o trato gastrointestinal. As células na medula óssea formam as células sanguíneas que estão circulando no corpo. Essas células incluem as células brancas do sangue que combatem as infecções, os glóbulos vermelhos que transportam oxigênio e plaquetas, que impedem o sangramento.

Dois outros tipos de células que podem ser afectados temporariamente ou permanentemente são os óvulos femininos e as células que produzem espermatozóides no homem. Nos homens, a quimioterapia pode causar esterilidade e, portanto, podem fazer os homens incapazes de pai de uma criança. Os homens devem discutir este assunto com o médico antes de iniciar a quimioterapia.

Mulheres de idade fértil devem usar um método de controle de nascimento fiáveis ​​para o tempo inteiro, incluindo os períodos de descanso, quando submetidos a quimioterapia. Os homens devem usar um preservativo quando tiver relações sexuais dentro de 3 dias de começar a quimioterapia para proteger os seus cônjuges da exposição à droga. Os efeitos das drogas de quimioterapia muitos podem ser prejudiciais para o crescimento e desenvolvimento de um feto, por isso, é crucial para não engravidar, ou pai, uma criança ao receber quimioterapia.

Ao receber a quimioterapia, e para três dias depois, é importante que a atenção cuidadosa ser pago para a lavagem das mãos após a micção. Desde que as drogas da quimioterapia muitos são removidos do corpo pela urina, lavar as mãos cuidadosamente impedirá os membros da família de serem expostos à quimioterapia.Se os membros da família ajuda com cuidados pessoais do paciente, que deve vestir luvas de borracha ao manusear urina ou vômito. Roupa suja com urina, vômito ou fezes devem ser lavadas separadamente em água quente com sabão.

Após o tratamento é concluído

Uma vez que os tratamentos recomendados foram concluídas, uma fase de observação é inserido. No período de observação, visitas à neuro-oncologista ocorrem a cada 2-4 meses. Nessas visitas há uma revisão dos sintomas, medicamentos, condição física, e, geralmente, uma vigilância de ressonância magnética ou tomografia computadorizada é obtido.

Rebrota do tumor

Vigilância e acompanhamento cuidadoso são necessários por causa da dura realidade que gliomas de alto grau têm uma tendência bem conhecida a crescer. Na maioria das vezes, ocorre rebrota no mesmo local onde o tumor surgiu. Se e quando a progressão do tumor é descoberto, especialistas tumor cerebral pode recomendar uma nova cirurgia, radiação ou quimioterapia.

Prognóstico

O prognóstico é diferente para cada um dos tumores abordados nesta brochura. Os especialistas vão discutir o prognóstico com você.



Conselhos práticos

Deixar o hospital após a cirurgia

A maioria dos pacientes se recupera muito rapidamente após a cirurgia em seu tumor cerebral. A maioria é capaz de deixar o hospital dentro de poucos dias. Alguns pacientes ir diretamente para casa, enquanto outros se beneficiam de internação ficar em um hospital de reabilitação para otimizar a função física e para ganhar força antes de ir para casa. O neuro-cirurgião irá remover as suturas 7-14 dias após a cirurgia. A cabeça deve ser mantida seca até as suturas foram removidas.

Na última página do folheto, existe uma lista de verificação para completar antes de deixar o hospital. É importante conhecer os médicos que farão parte da equipe de especialistas tumor cerebral. Existem três tipos de especialistas tumor no cérebro:

Neurocirurgião-

Radiação-oncologista

Neuro-oncologista-

Às vezes não é possível ver os três especialistas do hospital, caso em que os seus nomes, números de telefone e uma data de nomeação será fornecida antes da descarga. Também pretendem ver um médico da atenção primária logo após a alta.Este médico será um importante recurso para os problemas gerais de saúde, que possam surgir.

Mantenha notas permanente em um notebook

Haverá muitas discussões com médicos e enfermeiros sobre os sintomas, resultados de testes, tratamentos e medicamentos. É útil para manter notas cuidadosas e as datas em um livro permanente como um caderno universitário ou um diário.

Efeitos colaterais dos medicamentos comuns

Decadron: Decadron (dexametasona) é muito útil para reduzir o inchaço em torno do tumor. Ele também tem muitos efeitos colaterais, mas estes são geralmente menos importante que o benefício de tomar Decadron. No entanto, é sempre um objetivo importante encontrar a menor dose que é útil. Os efeitos colaterais incluem: euforia, com o sentimento excessivo de bem-estar e insônia, aumento do apetite, especialmente para doces; ganho de peso com deposição de gordura nas bochechas; açúcar elevado no sangue, principalmente em diabéticos, pressão arterial elevada, fraqueza muscular nas pernas ( Isso afeta a subir escadas e decorrentes de cadeiras); úlceras de estômago (uma droga de ácido bloqueio é geralmente dada para combater este), e aumento do risco de infecção (pacientes em Decadron por mais de dois meses deve perguntar sobre Bactrim profilático). Não é necessário para verificar os níveis sanguíneos de Decadron.

Dilantin: Dilantin (fenitoína) é um medicamento comum tomadas para prevenir convulsões. Os principais efeitos colaterais da Dilantin são os níveis sangüíneos tóxicos (muito alto), e erupção cutânea. Dilantin toxicidade causas imperícia durante a caminhada, muito semelhante ao de intoxicação alcoólica. Dilantin erupções são muito comuns e podem ser perigosos para que o paciente deve mudar rapidamente para um medicamento diferente para o controle das crises. (Nota: a alteração de um medicamento para as crises exige a consulta com um neurologista ou neuro-oncologista). Alguns pacientes experimentam a fadiga com Dilantin, mas este sintoma é mais comumente devido ao tumor e seu tratamento.

Tegretol: Tegretol (carbamazepina) é um medicamento anti-apreensão comum. Isso pode causar uma erupção cutânea, pode diminuir a contagem de glóbulos brancos, e muitas vezes provoca visão dupla quando os níveis tornam-se tóxicas.

Depakote: Depakote (ácido valpróico) é outra medicação anti-apreensão comum. O efeito colateral mais freqüente é um tremor leve nas mãos. O fígado pode ser lesado por esta medicação. A erupção é muito mais raro do que com Dilantin. Este medicamento é muito prejudicial para o feto humano e não pode ser administrado a mulheres grávidas.

Médico da atenção primária

É importante identificar e manter em contacto com um médico da atenção primária ou médico de família. Lembre-se de pedir a cada especialista para enviar cópias de todas as letras e notas para o médico de cuidados primários. O médico da atenção primária deve ser contactado para muitas questões que virão para cima com a saúde geral e assuntos de seguro. Para perguntas sobre a cirurgia, radioterapia, quimioterapia e, e medicamentos para o tumor, os especialistas devem ser contactado pelo médico da atenção primária ou pelo paciente e familiares.

Quando chamar o especialista
Você deve chamar o especialista nas seguintes situações:
-Depois de um ataque (veja abaixo).
-Grave dor de cabeça ou agravamento repentino de existir problemas neurológicos.
-Inchaço dos tornozelos e pernas, principalmente se o inchaço é pior em uma perna do que nos outros. Isso pode indicar a presença de um coágulo de sangue nas veias das pernas grandes (isso é chamado de trombose venosa profunda ou TVP). O risco de TVP é bastante elevada em pacientes com tumores cerebrais. DVTs são perigosos porque os coágulos podem se desprender e viajar para os pulmões. Pílulas sangue mais fino são geralmente necessários após o diagnóstico de uma TVP.
-Sinais de infecção de febre, calafrios, dor ao urinar, dor de cabeça incomum, rigidez na nuca, dor de garganta ou dor abdominal intensa.
-Os sinais de possível sangramento incomum dor de cabeça, hematomas graves, dor abdominal incomum, de sangue vermelho brilhante do nariz ou do reto.

-Grave náuseas e vômitos.

-A erupção cutânea.

Estas são algumas das situações em que um médico deve ser contactado. Às vezes é difícil saber se a chamar o médico sobre um determinado problema. Se não tiver certeza, é mais seguro para chamar. Números de telefone do médico e um número em que o médico de plantão pode ser alcançado após horas ou nos finais de semana devem ser mantidos à disposição.

Convulsões

Convulsões podem ocorrer em pacientes com tumores cerebrais. As convulsões podem ter diversas apresentações diferentes, mas os tipos mais comuns são espasmos da face, braço ou perna, sem perda total da consciência, e total do corpo tremendo com perda total da consciência.

A maioria das apreensões são breves e auto-limitada. Se uma convulsão dura por 2 minutos ou menos, e o paciente retorna ao normal rapidamente, fazer uma chamada telefónica para a neuro-oncologista do Centro de Tumor Cerebral (617-724-8770) para obter instruções (por exemplo, para verificar os níveis sanguíneos de uma apreensão medicação). Se o ataque durar mais de três minutos ou se uma segunda crise ocorre, geralmente é necessário consultar o médico, discando 911. Tem o médico no Pronto Socorro chamar o Centro de tumor cerebral para o conselho.

Em pacientes com crises, as seguintes atividades devem ser discutidas com um neuro-oncologista: dirigir, operar equipamentos pesados, natação, qualquer atividade potencialmente perigosa.

No caso de uma apreensão, quatro coisas são importantes:

-Não colocar nada na boca do paciente

-Proteger o paciente de objetos pontiagudos ou situações de perigo durante a crise

-Se ocorrer vômito, vire o paciente de lado para minimizar o risco de aspiração

-Manter a calma e pedir ajuda. Pacientes não sufocar durante as crises.

Auto-ajuda em casa

Existem algumas coisas importantes a fazer em casa. Estas incluem:

-Manter uma atitude mental positiva.

-Tomar medicamentos e fielmente como prescrito. Farmácias vendem organizadores pílula que pode ajudar como um auxiliar de memória

-Manter um registo escrito, a lista atualizada de medicamentos para a revisão em casa ou no consultório médico.

-Comer uma dieta saudável, incluindo muitas frutas frescas, sucos de frutas e vegetais para prevenir a constipação.

Leva um multivitamínico com ferro a cada dia.

-Get alguma forma de exercício - mesmo um pouco é melhor do que nenhum. No entanto, evitar a exaustão.

-Nenhuma mudança na atividade sexual normal é necessário. Contracepção é muito importante.

-Evitar o álcool. Alguns especialistas permitir que os pacientes a tomar pequenas quantidades de álcool na ocasião, mas já que o álcool prejudica o funcionamento do cérebro e pode agravar os efeitos colaterais de medicamentos, a política mais segura é ficar longe dela por completo.

-Estar atento a sinais de infecção ou sangramento.

Retorno ao trabalho

Para a maioria dos pacientes que estão trabalhando no momento atinge a sua doença, a 3-6 meses de deficiência é uma boa idéia. Geralmente é difícil ter tratamentos de radiação diária durante o trabalho, por exemplo, eo estresse ea fadiga produzida pela doença e tratamento requerem a abundância do descanso. Como os tumores no tecido cerebral muitas vezes directamente efeito habilidade mental ou capacidade física, muitos tipos de trabalho tornam-se simplesmente demasiado difíceis ou mesmo impossíveis. Para os pacientes que são significativamente afetadas por suas tumor, incapacidade permanente é muitas vezes melhor. Os membros da família do paciente e fechar normalmente são mais capazes de determinar o trabalho será prático.

Admissão hospitalar para o MGH

Após a cirurgia, se for necessário para ser admitido ao MGH para tratamento ou para uma complicação, os pacientes são usualmente admitida para o Serviço de Neuro-Oncologia. Este serviço é de internação, sob a liderança do Centro de Tumor Cerebral neuro-oncologistas (a "assistir"), que é assistida por um neuro-oncologia "companheiros", os residentes de neurologia e enfermeiros especializados.Fisioterapeutas e ocup acional-geralmente ajudam com os exercícios. A gerente de caso ajuda a fazer planos para alta hospitalar, reabilitação, ou em outro local.

O atendimento trabalhando neuro-oncologista no serviço de internação no momento da admissão não pode ser o paciente primário neuro-oncologista, já que os atendentes do hospital girar no início de cada mês. No entanto, todas as decisões importantes serão feitas em conjunto com o conselho do principal neuro-oncologista do. O principal neuro-oncologista fará visitas freqüentes para verificar o progresso geral durante a internação.

Neuro-Oncologia Fellows e Nurse Practitioners

O MGH Centro de Tumor cerebral tem um programa de treinamento para especialistas novo tumor cerebral. Estes "companheiros" estão totalmente treinados médicos especialistas em neurologia, neurocirurgia, oncologia ou médicos, e que estão tendo formação avançada em neuro-oncologia. Os bolseiros deverão ser útil com todos os aspectos do tratamento e acompanhamento. Da mesma forma, o Centro de MGH Tumor cerebral tem profissionais de enfermagem que trabalham com os atendentes e companheiros para fornecer aos pacientes os melhores cuidados possíveis.

Fisioterapia e Reabilitação

Durante uma internação hospitalar, um fisioterapeuta pode ser consultado para avaliar o seu estado funcional e oferecer tratamento visa maximizar a sua independência e capacidade funcional. Após a alta hospitalar ou ambulatorial de fisioterapia pode ser recomendada para continuar a maximizar a sua mobilidade funcional. Se você precisar de mais intensivo de fisioterapia, que podem beneficiar de uma internação em um hospital de reabilitação. Avaliação fisioterapia inclui a identificação de quais áreas podem estar limitando a sua função: força, equilíbrio, resistência, dor. O fisioterapeuta pode prescrever exercícios individualizados para abordar as áreas acima, e pode recomendar equipamento adaptável.

Terapia ocupacional

Terapia ocupacional (TO) é o uso terapêutico de auto-cuidado, trabalho e atividades de lazer para aumentar a função independente e prevenir a deficiência. Ele inclui tarefas adaptação e do meio ambiente para maximizar a independência de um indivíduo e qualidade de vida. Um terapeuta ocupacional pode avaliar o nível de função nas atividades de vida diária (AVD), tendo em conta físicas, habilidades cognitivas e perceptivas como eles influenciam o desempenho dessas tarefas. Um terapeuta ocupacional pode dar instrução sobre a utilização de dispositivos de apoio, técnicas adaptativas e talas de mão (quando necessário) para aumentar a independência no dia-a-dia. Terapeutas ocupacionais avaliar e tratar indivíduos na unidade hospitalar, em casa. O serviço ambulatorial está localizada em 127 ACC.Sequência de uma remessa para o médico ambulatorial OT, ligue para (617) 724-6575 para agendar uma entrevista.

Serviço social

Assistentes sociais são licenciadas profissionais treinados para ajudar as pessoas a encontrar soluções para muitos problemas emocionais - a partir de crises diárias para situações mais difíceis da vida. Isto é conseguido através de uma combinação única de aconselhamento, problema resolvendo ativa e conexão direta com a rede de comunidade e de recursos hospital. Para falar com um assistente social, simplesmente pedir um enfermeiro ou médico, ou ligue para o Serviço Social do Departamento ambulatorial).

A Sala de Recursos Cancer (no primeiro andar do Edifício Cox) é um recurso importante no MGH. É um lugar onde os doentes e as famílias podem encontrar informações sobre tudo, desde as modalidades de tratamento para enfrentamento para falar com os filhos. Outro recurso útil é o cérebro Grupo de Apoio Tumor que se reúne no Centro de tumor cerebral do 1 º e 3 terças-feiras do mês de 12:00-13:30. O grupo oferece uma oportunidade para os pacientes e membros da família para aprender sobre as questões que lhes digam respeito, bem como mais uma oportunidade de conhecer outras pessoas que vivem com experiências semelhantes.

FONTE: John W. Henson, MD, MGH Centro de tumor cerebral



BLOG’s REI : COM GRUPO DE APOIO CONTRA O CÂNCER

O tempo é lento demais para os que esperam... rápido demais para os que temem... longo demais para os que sofrem... curto demais para os que celebram... mas para os que amam, o tempo é eterno, e tudo tem seu tempo... Rei




















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domingo, 11 de setembro de 2011

DETECÇÃO PRECOCE PARA O CÂNCER DE PRÓSTATA

Sinônimos
Exame Preventivo de Câncer de Próstata

O QUE É DETECÇÃO PRECOCE OU SCREENING DE UM TIPO DE CÂNCER?

Detecção precoce ou screening para um tipo de câncer é o processo de procurar um determinado tipo de câncer na sua fase inicial, antes mesmo que ele cause algum tipo de sintoma. Em alguns tipos de câncer, o médico pode avaliar qual grupo de pessoas corre mais risco de desenvolver um tipo específico de câncer por causa de sua história familiar, por causa das doenças que já teve ou por causa dos hábitos que tem, como fumar, consumir bebidas de álcool ou comer dieta rica em gorduras.A isso se chama fatores de risco e as pessoas que têm esses fatores pertencem a um grupo de risco. Para essas pessoas, o médico pode indicar um determinado teste ou exame para detecção precoce daquele câncer e com que freqüência esse teste ou exame deve ser feito. Para a maioria dos cânceres, quanto mais cedo (quanto mais precoce) se diagnostica o câncer, mais chance essa doença tem de ser combatida.

QUAL É O TESTE QUE DIAGNOSTICA PRECOCEMENTE O CÂNCER DE PRÓSTATA?

A próstata é uma glândula masculina que se localiza entre a bexiga e o reto. Essa glândula participa da produção do sêmen, líquido que carrega os espermatozóides produzidos no testículo. Ela envolve a uretra e seu tamanho normal é de uma azeitona. Essa glândula é composta por vários tipos de células, mas o câncer mais conhecido como câncer de próstata é aquele do tipo adenocarcinoma.Não se sabe qual o mecanismo que leva as células glandulares da próstata a sofrerem uma malignização e, apesar de se ter lesões precoces reconhecíveis, como a neoplasia intracelular de próstata, lesões benignas precursoras não são comumente identificáveis.Os exames realizados para se detectar, precocemente ou não, esse tipo de câncer, são: - o toque retal- o exame de ultra-sonografia transretal- o exame de PSA (antígeno prostático-específico).

COMO O MÉDICO FAZ ESSE EXAME?

O exame de toque retal é aquele em que um médico especialista ou profissional treinado introduz o dedo indicador recoberto por uma luva no ânus do paciente afim de palpar a porção anterior do reto, região em que se localiza a próstata. Se há uma aumento da glândula ou a presença de endurecimento ou nódulos, o examinador pode definir aonde se localiza essa alteração e recomendar outros exames diagnósticos mais detalhados para se descartar ou não a possibilidade de uma alteração neoplásica.O exame de ultra-sonografia ou ecografia transretal é um exame em que um transdutor (aparelho que emite uma onda sonora e o seu eco é captado pelo mesmo aparelho para gerar uma imagem na tela de um monitor) é introduzido no reto do paciente através do ânus, e assim, de modo semelhante ao exame do toque retal, a próstata e as outras estruturas do assoalho pélvico são visualizados para se detectar alterações de tamanho ou forma.O PSA, ou Antígeno Prostático-Específico, é um exame de sangue que mede níveis de uma substância relacionada a alterações presentes na próstata. Na maioria das vezes, quando muito aumentado, significa que houve uma alteração maligna das células dessa glândula. Porém, quando os níveis estão levemente aumentados, pode ser devido a qualquer outra alteração da próstata, inclusive um toque retal recente. Por outro lado, alguns pacientes com câncer de próstata não tem esse exame alterado.Durante muitos anos, o único exame realizado para detectar alterações na próstata foi o toque retal. Desta época, sabe-se que é um exame relativamente fácil de ser feito, sem grandes complicações ou efeitos colaterais associados. Sabe-se também que esse exame é capaz de diagnosticar esse tipo de câncer na sua fase bem inicial, quando feito regularmente. Porém, nenhum estudo demonstrou que fazer esse exame anualmente ou duas vezes por ano diminui a chance de morrer por esse tipo de câncer.Ou seja, o fato de se aumentar o número de pacientes que se diagnostica o câncer na sua fase inicial não significa necessariamente que o conjunto de homens que terão esse tipo de câncer vão ter uma evolução melhor do que teriam, morrendo menos por causa desse tipo de tumor.No final da década de 80, o uso de ultra-sonografia transretal e exame de PSA começou a crescer. E o número de diagnóstico desse tipo de câncer também cresceu. Após algum tempo, notou-se que uma série desses tumores eram tumores na sua fase inicial os quais, fossem tratados ou não, não necessariamente significava que teriam uma melhor evolução. Concluiu-se daí que estes exames diagnosticavam muitos tumores que, se não tivessem sido diagnosticados por este métodos de screening, talvez nunca se transformassem na doença propriamente dita. Poderiam na verdade estar transformando uma pessoa saudável em uma "pessoa saudável com diagnóstico de câncer", com todo o peso que isto pode trazer. Inclusive, estudos post-mortem (necrópsias) mostram que até 45% dos homens acima de 45 anos podem ter esse resultado sem nunca ter sido diagnosticado em vida.A utilização de dois ou mais exames de detecção precoce associados parece aumentar a capacidade desses exames identificarem aqueles casos de câncer que podem evoluir desfavoravelmente. Grandes estudos estão sendo realizados na Europa e nos Estados Unidos para se desenvolver exames mais específicos para esse tipo de câncer e também uma estratégia de detecção precoce que realmente diminua a mortalidade pelo tumor de próstata. Atualmente, recomenda-se que homens com fatores de risco definidos para esta neoplasia ou que apresentem sintomas devam fazer exames de toque retal regularmente e exame de PSA e ultra-sonografia transretal conforme indicação de seu médico assistente, pelo menos dos 50 aos 75 anos.

QUAIS OS FATORES DE RISCO MAIS COMUNS ASSOCIADOS AO CÂNCER DE PRÓSTATA? 

Idade:Câncer de próstata é muito raro em homens de menos de 50 anos, porém após essa época, a chance de desenvolvê-lo aumenta com a idade indefinidamente de forma linear.
Raça:Esse tipo de câncer parece ser mais comum em homens negros, mesmo quando a possibilidade de fazer o diagnóstico é comparável. Homens negros americanos, aonde essa relação entre raça e câncer de próstata foi mais estudada, também morrem mais por esse tipo de câncer do que homens brancos.
História familiar:Ter tido um familiar próximo, como pai, irmão ou filho com esse tipo de câncer, aumenta a chance de uma pessoa desenvolver câncer de próstata.
Dieta:Consumo excessivo de álcool, dieta com pouca fibra e poucas fontes de vitaminas também são fatores de risco para esse tipo de câncer.

PERGUNTAS QUE VOCÊ PODE FAZER AO SEU MÉDICO

Faço xixi várias vezes de noite. Será que tenho que fazer um exame para saber se tenho câncer na próstata?
Meu marido teve câncer de próstata, mas continuamos a ter relações sexuais. Eu posso "pegar" o câncer dele?
FONTE: ABC DA SAÚDE
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Câncer de Mama

É a causa mais frequente de morte por câncer na mulher, embora existam meios de detecção precoce que apresentam boa eficiência (exame clínico e auto-exame, mamografia e ultrassonografia).

FATORES DE RISCO

Idade acima de 50 anos

História própria ou familiar de câncer de mama

Não ter filhos

Exposição significativa a raio X

Primeira menstruação cedo

Menopausa tardia

Classe socioeconômica alta

Primeira gestação após os 30 anos

Dieta rica em gorduras

Uso prolongado de anticoncepcional oral (ainda é discutível)


Foram identificados dois genes, chamados BRCA1 e BRCA2 que, quando sofrem mutação, são preditivos de câncer de mama familiar, identificando assim, mulheres com maior risco para desenvolver câncer de mama. A identificação de grupo de risco permite a utilização de medicações preventivas (quimioprevenção), cirurgia (mastectomia) e uma atenção maior para estas mulheres. 
Para a prevenção do câncer de mama deve-se combater os fatores de risco com a diminuição da gordura endógena e consequente redução de peso corporal e dieta rica em vitamina A. Evitar o ganho de peso, principalmente após a menopausa. Como orientação geral, toda mulher após os 20 anos deve aprender e fazer mensalmente o auto-exame das mamas. O primeiro exame clínico das mamas deve ser realizado aos 20 anos e repetido a cada três anos até os 40 e, então, anualmente. A primeira mamografia deve ser realizada aos 35 anos, repetida aos 40 anos e a partir daí a cada dois anos até os 50 anos, quando passa a ser realizada anualmente. Com os conhecimentos atuais de oncologia preventiva é possível fazer detecção precoce de câncer de mama, que na maioria das vezes recebe tratamento cirúrgico simples, conservador e exclusivo, sem necessidade de radioterapia ou de quimioterapia, e com grande probabilidade de cura.

AUTO-EXAME DE MAMA

Faça o auto-exame uma vez por mês. A melhor época é logo após a menstruação. Para as mulheres que não menstruam mais, o auto-exame deve ser feito num mesmo dia de cada mês, como por exemplo, todo dia 10.





CASO VOCÊ ENCONTRE ALGUMA ANORMALIDADE  CITADAS, LEMBRE-SE DEVE PROCURAR UM MÉDICO.


BIÓPSIASBiópsia é a retirada de parte ou de todo o nódulo ou área suspeita para que o médico patologista examine e faça o diagnóstico. Existem várias formas de se realizar a biópsia, com indicações específicas:


1. Punção aspirativa por agulha fina (PAAF):
 Aspiração de células através de agulha e seringa, guiada por ultrassonografia ou mamografia, ou mesmo pela palpação direta. Tem a vantagem de ser indolor e rápido, porém muitas vezes o exame citológico não chega a um diagnóstico definitivo (quantidade de material insuficiente). É um método rápido e indolor (pode ser utilizado anestésico).


2. Biópsia de fragmento (Core Biopsy):
 Consiste na retirada em média de cinco fragmentos de tecido alterado, através de uma agulha grossa, guiada por ultrassonografia, mamografia ou ressonância magnética. É feita sob anestesia local.


3. Mamotomia:
 Biópsia feita com agulha grossa acoplada a uma pistola especial (biópsia a vácuo), guiada por ultrassonografia ou mamografia. Dependendo do tamanho da lesão (nódulo ou microcalcificações), ela pode ser totalmente retirada através da mamotomia.


4. Biópsia cirúrgica:
 É a primeira forma de se realizar biópsia. Tem a vantagem de permitir a retirada de grande quantidade de material. Muitas vezes pode ser realizado exame de congelação pelo patologista, permitindo estabelecer a conduta médica de imediato, e numa mesma anestesia realizar todo ato cirúrgico.

BIÓPSIA DE LINFONODO SENTINELA




No estadiamento do câncer de mama é muito importante saber se a doença já atingiu ou não os linfonodos regionais. Através da biópsia de linfonodo sentinela é possível fazer um microestadiamento adequado e proporcionar uma menor extensão de cirurgia (poupar a linfadenectomia axilar).


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sábado, 10 de setembro de 2011

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

BLOG's REY APOIO A LUTA CONTRA O CÂNCER





FAÇA VALER SEUS DIREITOS 


Acredito que o choque de se saber portador de câncer abala qualquer pessoa.
Porém, posso garantir que, logo, logo, o choque tem de passar e as coisas práticas têm de ser pensadas e postas em ação.
O tratamento, mesmo quando se conta com a assistência do Estado, é caro e demanda a tomada de muitos remédios, suplementos alimentares, fibras e alimentação pouco convencional.
Para fazer face a esses gastos é necessário descobrir meios, e estes podem ser: o levantamento do FGTS, a isenção de pagamento de Imposto de Renda incidente na aposentadoria, o andamento prioritário de processo judicial, a quitação da casa financiada (em alguns casos), o levantamento do seguro (em alguns casos) e a previdência privada (em alguns casos).
A legislação brasileira assegura aos portadores de neoplasia maligna – câncer e outras doenças graves – alguns direitos especiais. Minha intenção é fazer com que você exerça esses direitos por si ou por seus dependentes.
O público a quem dirijo o presente trabalho é o doente, não os meus colegas advogados, razão pela qual usarei uma linguagem simples e procurarei apresentar os modelos de requerimentos e a relação de documentos necessária para conseguir obter os resultados.
Experimentei e exercitei, pessoalmente, alguns desses direitos e é essa experiência vivida que quero compartilhar com vocês.
A briga, a luta para conseguir alcançar nossos direitos nos dá ânimo para continuar a viver e lutar contra a doença, serve de coadjuvante ao tratamento médico fazendo com que o mesmo tenha maiores possibilidade de êxito.
S A Ú D E C O M O D I R E I T O D E T O D O S
A Constituição Federal, a Lei maior de nosso país, assegura que: “Saúde é direito de todos e dever do Estado”.
Significa que todos, acometidos de qualquer doença, inclusive câncer, têm direito a tratamento pelos órgãos de assistência médica mantidos pela União, pelos Estados e pelos municípios.
O tratamento compreende consultas, remédios, cirurgias, exames laboratoriais, tomografias, raio X, ultra-sonografias, radioterapia, quimioterapia, etc.
O tratamento deve ser realizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) totalmente custeado pelo Estado. Importante é esclarecer que o SUS é mantido por todos nós brasileiros, por que todos nós pagamos impostos.
Devemos exigir que o Estado dê a todos os doentes o melhor tratamento, com ouso dos mais atualizados meios médicos e científicos existentes.
Se a doença acometer seu filho menor de idade, um dos pais ou o responsável tem direito a permanecer junto à criança ou adolescente, durante toda a internação, por determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
O doente maior de 60 anos também tem direito à acompanhante quando internado, por determinação do Estatuto do Idoso.
A C E S S O A O S D A D O S M É D I C O S
Pelo Código de Ética Médica os dados do prontuário médico ou hospitalar, ficha médica, exames médicos de qualquer tipo, são protegidos pelo sigilo (segredo) profissional e só podem ser fornecidos aos interessados – doentes ou seus familiares.
O doente ou seus familiares, no entanto, têm direito de acesso a todas informações existentes sobre ele em cadastros, exames, fichas, registros, prontuários médicos, relatório de cirurgia, enfim, todos os dados referentes a doença.
Para exercer seu direito é necessário encaminhar um requerimento a entidade ou ao médico que detenha as informações. O requerimento deve ser sempre feito em duas vias para ser protocolado e a cópia ficar em poder do requerente.
08 AO HOSPITAL
Eu (nome), brasileiro, casado,(documento de identidade – R.G., Carteira Profissional, etc.),residente e domiciliado à Rua , nº , na cidade de , vem REQUER, nos termos do Artigo 43, do Código de Defesa do Consumidor, sejam fornecidas
cópias integrais dos seguintes documentos:
• Prontuário de atendimento neste Hospital,
• Relatório da cirurgia realizada,
• Exames que, eventualmente, estejam em seu poder,
• Demais documentos referentes a sua doença.
Os documentos solicitados destinam-se ao esclarecimento de situação de
interesse particular.
Termos em que,
P.Deferimento.
(Cidade), de de
Assinatura
D O C U M E N T O S
Os atestados, laudos médicos, resultados de exames de laboratórios, biópsias e outros são extremamente importantes, pois servirão para instruir todos os pedidos e conseguir fazer valer seus direitos.
Tire cópia de todos os documentos, autentique no Cartório (Tabelionato) e guarde os originais em lugar seguro.
Documento autenticado pelo Cartório/Tabelionato tem o mesmo valor que o documento original. Por isso, é importante você manter sempre o original e utilizar as cópias autenticadas.
Todo requerimento ou pedido deve ser feito em duas vias, para se obter recibo de entrega na cópia. Exija sempre o protocolo de entrega, com data e assinatura e guarde bem essa via. Os prazos começam a contar sempre desta data.
Documentos para ações judiciais não precisam ser autenticados.
D O E N Ç A S G R A V E S P R E V I S T A S E M L E I S
As leis brasileiras consideram como doenças graves as relacionadas abaixo seus portadores têm os direitos expostos neste documento.
F A Ç A V A L E R S E U S D I R E I T O S
• moléstia profissional
• esclerose-múltipla
• tuberculose ativa;
• hanseníase;
• neoplasia maligna (câncer);
• alienação mental;
• cegueira;
• paralisia irreversível e incapacitante;
• cardiopatia grave;
• doença de Parkinson;
• espondilartrose anquilosante;
• nefropatia grave;
• estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante);
• síndrome de deficiência imunológica adquirida (AIDS);
• fibrose cística (mucoviscidose) e
• contaminação por radiação.
Em todos os casos são sempre necessários laudos médicos e exames comprovando a existência da doença.
Existem outras doenças graves que, ainda, não estão contempladas nas leis, os
portadores devem entrar com ações judiciais exigindo seus direitos com base no
princípio da isonomia (igualdade).
Alguns direitos, como a seguir exposto, só existem quando há doença cujas
características impedem a pessoa de obter e conservar um emprego adequado. (invalidez)
F U N D O D E G A R A N T I A P O R T E M P O D E S E R V I Ç O
Todos os trabalhadores regidos pela C.L.T. (que têmCarteira Profissional assinada) a partir de 05/10/88, têmdireito ao FGTS. Antes dessa data, o direito ao FGTS era opcional.
Os trabalhadores rurais, os temporários, os avulsos e os atletas profissionais (jogadores de futebol etc.) também têm direito ao FGTS.
Poderá realizar o saque do FGTS, junto à Caixa Econômica Federal, o trabalhador portador de câncer, AIDS e estágio terminal de doenças graves ou o trabalhador que possuir dependente com câncer ou AIDS ou estágio terminal de doenças graves que esteja registrado como dependente no INSS ou no Imposto de Renda.
Em caso de saque por câncer ou AIDS ou estágio terminal de doenças graves, o trabalhador poderá receber o saldo de todas as suas contas, inclusive a do atual contrato de trabalho. Nesta hipótese, o saque na conta poderá ser efetuado quantas
vezes for solicitado pelo trabalhador, desde que este apresente os documentos necessários.
Os valores do FGTS deverão estar a disposição, do requerente, para serem recebidos, até 5 dias úteis após a solicitação do saque.
Os documentos necessários para a realização do saque são:
1. Carteira de trabalho (original e fotocópia);
2. Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP;
3. Original e cópia do Laudo Histopatológico;
4. Atestado médico ( * ) que contenha:
a - Diagnóstico expresso da doença;
b - Classificação Internacional de Doenças (CID) ;
c - Menção à Lei 8922 de 25/07/94;
d - Estágio clínico atual da doença e do paciente;
e - Carimbo legível do médico com o número do
Conselho Regional de Medicina (CRM)
( * ) A validade do atestado é de30 dias.Fonte: C.E.F. (www.caixa.gov.br)
A Justiça Federal, mediante ação judicial, tem liberado o FGTS para outras doenças graves, não só câncer e AIDS.
M O D E L O D O A T E S T A D O P A R A R E T I R A D A D O F G T S :
Atestado Médico
Atesto que o paciente (nome do
paciente) é portador de
(nome da doença), CID - Classificação Internacional de Doenças nº
( o médico deve verificar a Classificação da doença). O presente atestado destina-se a comprovação junto à CEF, nos moldes da Lei 8.922 de 25/07/94, que acrescenta dispositivoao art. 20 da Lei nº. 8.036 de 11 de maio de 1990 e Medida Provisória nº 2.164 de 24/08/2001, artigo 9º, para permitir a movimentação da conta vinculada quando o trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de neoplasia maligna ou AIDS ou estágio terminal de doença grave. O estágio clínico atual da doença é ...(Exemplo: estável)..... e o paciente encontra-se em (Exemplo: tratamento quimioterápico).
(Local e data) , de de
(Assinatura e carimbo legível do médico responsável pelo tratamento)
OBS: Reconhecer firma do médico. O atestado é válido por 30 dias
L I C E N Ç A P A R A T R A T A M E N T O D E S A Ú D E
- A U X I L I O - D O E N Ç A -
O auxílio-doença será devido ao doente que ficar incapacitado para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual.
Durante os primeiros 15 (quinze) dias consecutivos de afastamento da atividade por motivo de doença, cabe à empresa pagar ao doente empregado o seu salário. No caso de o segurado ser empresário, a sua remuneração também deve ser paga pela empresa. Depois desse período o pagamento é feito pelo INSS.
Não existe carência para se requerer o auxílio-doença e aposentadoria por invalidez para quem tem doenças graves, desde que provado por laudo médico e o doente tenha inscrição no Regime Geral de Previdência Social (INSS).
O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário de benefício.
O doente, quando estiver recebendo o auxílio-doença, poderá ter de se submeter a processo de reabilitação profissional para o exercício de outra atividade.
Lembre-se de que qualquer atividade que o faça se sentir útil será ótima para seu bem-estar geral.
Até que volte a trabalhar, quando reabilitado na nova atividade que lhe garanta a subsistência, o doente continuará a receber o auxílio-doença.
O doente em auxílio-doença ou em aposentadoria por invalidez está obrigado, sob pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da Previdência Social (INSS), ao processo de reabilitação profissional por ela prescrito e custeado, e ao tratamento dispensado gratuitamente.
O auxílio-doença deixa de ser pago quando da recuperação da capacidade para o trabalho ou pela transformação em aposentadoria por invalidez
A P O S E N T A D O R I A P O R I N V A L I D E Z
Só existe possibilidade de requerer a aposentadoria por invalidez se a pessoa não mais tiver possibilidade de trabalhar. Não basta, apenas, ter doença grave.
Existem dois tipos, fundamentais de relação de trabalho: os celetistas e os funcionários públicos.
Celetistas são os que têm Carteira Profissional assinada e pagam o INSS.
Funcionários públicos são os que ingressaram no serviço público, mediante concurso, podem ser federais, estaduais ou municipais.
O INSS assegura aos celetistas portadores de doenças graves quando não puderem mais ganhar seu sustento, com base em conclusão de laudo médico, o direito a aposentadoria por invalidez, independente do número de contribuições (sem carência).
Se o celetista estiver recebendo auxílio-doença, a aposentadoria por invalidez começará a ser paga a contar do dia imediato ao da cessação do auxílio-doença.
Para o segurado do INSS (empregado) que não recebe auxílio-doença a aposentadoria por invalidez começará a ser paga a partir do 16º dia de afastamento da atividade ou a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de 30 dias.
Para os demais segurados (trabalhadores autônomos) a aposentadoria por invalidez começará a ser paga a partir da data do início da incapacidade ou a partir da data da entrada do requerimento, quando requerido após o 30º dia do afastamento da atividade.
Veja bem este direito. Ele é muito importante se o segurado do INSS necessitar de assistência permanente de outra pessoa, a critério da perícia médica, o valor da aposentadoria por invalidez será aumentado em 25% a partir da data de sua solicitação.
A aposentadoria por invalidez o benefício deixa de ser paga quando:
• o segurado recupera a capacidade para o trabalho;
• quando o segurado volta voluntariamente ao trabalho; e
• quando o segurado solicita e tem a concordância da perícia médica do INSS.
A relação de documentos e os formulários estão disponíveis nas Agências ou Unidades Avançadas de Atendimento de Previdência Social.
Para mais informações, consulte os atendentes nas Agências da Previdência Social ou use o PREVFone (0800 78 0191).
Os funcionários públicos são regidos por leis especiais, as informações devem ser procuradas nos departamentos pessoais de cada repartição.
R E N D A M E N S A L V I T A L Í C I A / A M P A R O A S S I S T E N C I A L A O
D E F I C I E N T E
O doente deficiente ou o maior de 65 anos de idade, tem direito a uma renda mensal vitalícia, que é igual a 1 (um) salário mínimo mensal, se o doente ou o idoso não puder ganhar sua própria manutenção e nem sua família tenha esta possibilidade.
Para ter este direito é preciso:
1. que a família possua renda mensal de cada um de seus membros inferior a um quarto
do salário mínimo,
2. que o deficiente ou idoso não esteja vinculado a nenhum regime de previdência social,
3. que o deficiente ou idoso não receba benefício de espécie alguma.
A família será considerada incapaz de manter o doente deficiente ou o idoso, se a
soma dos rendimentos da mesma, dividido pelo número de pessoas que dela fazem
parte, não for superior a um quarto do salário mínimo.
O doente portador de deficiência é aquele incapaz para a vida independente e para o
trabalho.
Mesmo estando internado o portador de deficiência poderá receber o benefício.
A criança deficiente também tem direito a renda mensal vitalícia.
O doente deve fazer exame médico pericial no INSS e conseguir o Laudo Médico que
comprove sua deficiência.
O salário mínimo mensal será pago pelo INSS da cidade em que more o deficiente.
O benefício será revisto a cada dois anos.
P L A N O D E S A Ú D E O U S E G U R O S A Ú D E
Os Planos ou Seguros de Saúde, desde janeiro de 1999, têm que cobrir os eventos ligados às doenças catalogadas no Classificação Internacional de Doenças (CID).
É importante você verificar o seu contrato para saber quais os seus direitos.
Existem três tipos de contratos de planos ou seguros de saúde:
• Ambulatorial: cobre consultas, exames, radioterapia e quimioterapia
ambulatoriais. Não cobre cirurgias e hospitalizações.
• Hospitalar: cobre cirurgias, internações, exames (quando internado), radioterapia e quimioterapia. Não cobre consultas/exames quando o doente não está internado.
• Ambulatorial + Hospitalar: cobre tudo.
Quando o Plano de Saúde é feito após o doente ter conhecimento da doença, existea “Cobertura Parcial Temporária”, por um prazo fixado no contrato, quando
ficam suspensas as cirurgias, procedimentos e internações em leitos de alta complexidade (C.T.I. ou U.T.I.) relacionados à doença preexistente.
Para ter atendimento imediato, o conveniado terá de pagar um acréscimo na mensalidade do Plano de Saúde. Não existe, ainda, base legal sólida para o cálculo desse acréscimo denominado “agravo”.
Os atendimentos de urgência e emergência relacionados à doença preexistente terão cobertura mesmo durante o período da “Cobertura Parcial Temporária” nas 12 primeiras horas. Depois, o atendimento terá de ser pago pelo paciente ou custeado pelo SUS.
Nos Planos de Saúde feitos pelas empresas não existe “Cobertura Parcial Temporária”, ou seja, o atendimento tem de ser integral desde a assinatura do contrato.
A cobertura de qualquer evento ligado à saúde do conveniado só poderá ser negada pelo Plano ou Seguro de Saúde se o doente tinha conhecimento prévio da doença ao assinar o contrato e fez declaração falsa, ao adquirir o plano individual ou familiar.
Compete ao Plano de Saúde comprovar o conhecimento prévio da doença pelo subscritor do plano e o caso tem de ser mandado à apreciação do Ministério da Saúde.
Durante a discussão, o atendimento ao doente não pode ser suspenso, mas se o Ministério decidir contra ele, o paciente terá de pagar todo o seu tratamento.
Todos os planos ou seguros de saúde garantem o direito de um dos pais ou responsáveis permanecerem junto à criança ou adolescente acometido pela doença, durante toda a internação. Nos casos de câncer de mama é assegurada a cirurgia plástica reparadora a ser feita pelo plano de saúde, nos contratos firmados após 1º/01/1999.
Procure um advogado para propor ação judicial quando o direito estiver sendo negado. O Poder Judiciário tem dado liminares e ganho de causa aos doentes em quase todos os casos de ações contra Planos ou Seguro de Saúde.
No caso de problemas com seu Plano de Saúde ligue para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) 0800.70119656 ou acesse: www.ans.gov.br.
I S E N Ç Ã O D O I M P O S T O D E R E N D A N A A P O S E N T A D O R I A
A isenção do Imposto de Renda aplica-se nos proventos de aposentadoria ou reforma aos portadores de doenças graves, mesmo quando a doença tenha sido identificada após a aposentadoria.
O aposentado poderá requerer a isenção junto ao órgão competente – aquele que paga a aposentadoria (INSS, Prefeitura, etc,) mediante requerimento (duas vias) a ser protocolizado.
É necessário laudo pericial oficial emitido pelo serviço médico da União, do Estado ou do município.
Depois de apresentados os documentos necessários, após o deferimento, a isenção é automática.
Os documentos necessários e que devem ser juntados ao pedido de isenção são:
- Cópia do Laudo Histo-patológico;
- Laudo oficial, de médico da União, do Estado ou do município que contenha:
a) Diagnóstico expresso da doença;
b) Classificação Internacional de Doenças (CID);
c) Menção às Leis nº 7.713/88; nº 8.541/92 e nº 9.250/95 e Instrução Normativa
SRF nº 15/01;
d) Data de início da doença;
e) Estágio clínico atual da doença e do paciente;
f) Carimbo legível do médico com o número do Conselho Regional de Medicina
(CRM).
O valor da compra de órtese e prótese pode ser deduzido da declaração anual do
Imposto de Renda.
Se a isenção for pedida após algum tempo da doença, é possível pedir a
a restituição do Imposto de Renda pago nos últimos 5 anos.
Os portadores de doenças graves que não estão aposentados devem procurar o
Poder Judiciário para conseguir igual isenção, pelo princípio da igualdade.
M O D E L O D E R E Q U E R I M E N T O
EXMO. SR.(autoridade máxima do órgão pagador da aposentadoria)
(nome), aposentado, (nº de matrícula ou número do
INSS), residente e domiciliado à (rua, avenida), nº , (bairro),
(cidade), vem expor e requerer o que segue:
1. O Laudo Oficial de Médico da União (ou do Estado ou do Município) comprova ser portador
da (doença) CID (doc. nº 01)
2. Em data de de de , foi submetido a cirurgia descrita no Relatório Médico
incluso (doc.nº 02).
3. Exame laboratorial confirma a existência de doença descrita no Laudo Médico (doc. nº 03).
4. A Lei nº 7.713/88 em seu artigo 6º, XIV e XXI, a Lei nº 8.541/92 em seu artigo 47, a Lei nº
9.250/95 em seu artigo 30 e a Instrução Normativa SRF nº 15/01 em seu artigo 5º, XII, prevê-
em, expressamente, os casos de rendimentos isentos e não tributáveis.
5. Assim, por força dos citados diplomas legais, o (a) Requerente não está sujeito ao recolhimento do Imposto de Renda relativo a sua aposentadoria.
Diante do exposto requer a V.Exa. seja determinado ao órgão competente desta (repartição
que paga a aposentadoria) a imediata cessação do desconto do Imposto de Renda em sua
aposentadoria.
Termos em que,
P. Deferimento.
M O D E L O D E R E Q U E R I M E N T O
(Cidade), de de
(assinatura do Requerente)
A N D A M E N T O J U D I C I Á R I O P R I O R I T Á R I O
Recentemente, o Código de Processo Civil – a Lei que regula o andamento dos processos na Justiça – foi alterado para conceder o andamento prioritário de qualquer processo (cível, criminal ou trabalhista), em qualquer instância, a todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, ou seja, o processo dessas pessoas deve andar um pouco mais depressa que os demais.
O Estatuto do Idoso diminuiu a idade para gozar desse direito quem tem a partir de 60 anos e, além disso, o Estatuto estendeu o direito aos processos e procedimentos administrativos.
Em outras palavras, o doente que tem qualquer processo na Justiça, contra qualquer pessoa, órgão público ou empresa, recebe o benefício de maior rapidez no andamento. Para isso, basta apenas fazer um requerimento exigindo seu direito.
Mesmo que o doente não tenha 60 anos poderá requerer o benefício, pois tem menor expectativa de vida, em razão da doença grave que é portador.
O pedido deve ser feito pelo advogado que cuida do processo e depende de despacho do juiz.
Caso o juiz defira o pedido, o processo judicial poderá terminar antes do normal e o doente, se ganhar a ação, poderá gozar da decisão judicial.
É bom lembrar que, por causa da lentidão do Judiciário, muitas vezes a decisão final acaba beneficiando apenas os herdeiros.
M O D E L O D E P E T I Ç Ã O
EXMO SR. DR. JUIZ DE DIRETO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE
Processo nº
(nome), vem, respeitosamente à
presença de V. Exa., por seus advogados que a esta subscrevem, nos autos da ação
( ) , que move contra expor e requerer o que segue:
P R E L I M I N A R M E N T E
1. A recente Lei Federal nº 10.173, de 9 de janeiro de 2001, que altera o Código de Processo Civil, acresce ao mesmo os seguintes artigos:
“Art. 1.211-A – Os procedimentos judiciais em que figure como parte ou interveniente pessoa com idade igual ou superior a sessenta e cinco anos terão prioridade na tramitação de todos os atos e diligências em qualquer instância.
Art. 1.211.-B – O interessado na obtenção desse benefício, juntando prova de sua idade, deverá requerê-lo à autoridade judiciária competente para decidir o feito, que determinará ao cartório”.
2. O Estatuto do Idoso, Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, em seu artigo 71, diminuiu a idade para 60 (sessenta) anos.
3. Não resta dúvida que a alteração legislativa tem como escopo possibilitar que o autor de uma ação judicial tenha possibilidade de conhecer e usufruir em vida da decisão do Poder Judiciário.
4. Consoante a jurisprudência dominante em nossos tribunais, o limite provável de vida é de 65 (sessenta e cinco) anos.
5. O Rqte., ainda, não preenche o requisito pois conta com ... (.....) anos de vida.
6. Porém, conforme comprova, o documento em anexo, o Rqte. é portador de doença de base – NEOPLASIA MALIGNA, o que indubitavelmente reduz de forma categórica a possibilidade de vida.
7. A ciência comprova que a probabilidade de recidiva tumoral e de aparecimento de metástases são bastante freqüentes em portadores de neoplasia maligna, o que lhes confere uma perspectiva de vida ainda menor que a dos indivíduos de mais de 65 (sessenta e cinco) anos.
8. Diante do diagnóstico preciso do tipo de câncer do Rqte., caracterizado no laudo do exame anátomo patológico, mostrou-se necessário a complementação do tratamento através de quimioterapia.
9. Face as inúmeras intercorrências sofridas pelo Rqte., conforme a seguir descrito ....o que certamente concorre para tornar a situação da Rqte. ainda mais grave e mais sujeita a recidiva tumoral e/ou aparecimento de metástase.
10. Atualmente, o Rqte. está sendo submetida ao tratamento de ..........semanalmente e mesmo tem o seu término previsto apenas para daqui .... (......) meses.
11. Todos os fatos narrados levam a concluir que a perspectiva de vida do Rqte. encontra-se seriamente diminuída.
D O D I R E I T O
A integração analógica, a equidade, a isonomia, fazem com que a nova redação do Código de Processo Civil, com o acréscimo dos Artigos 1211-A e 1211-B e o Estatuto do Idoso devam ser aplicado ao presente caso
D O P E D I D O
Ante o exposto é a presente para requerer, que V.Exa.determine:
I. PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO DE TODOS OS ATOS E DILIGÊNCIAS DO PRESENTE PROCESSO.
II. QUE O CARTÓRIO OBSERVE RIGOROSAMENTE A CONCESSÃO DO BENEFÍCIO.
III. A ANOTAÇÃO EM LUGAR VISÍVEL NOS AUTOS A PRIORIDADE CONCEDIDA.
Tudo por ser uma questão de cristalina J U S T I Ç A ! ! !
, de de 2003.
Advº.- OAB/
Q U I T A Ç Ã O D O F I N A N C I A M E N T O D A C A S A P R Ó P R I A
S I S T E M A F I N A N C E I R O D A H A B I T A Ç Ã O
Quando se adquire uma casa financiada pelo Sistema Financeiro da Habitação (S.F.H.), juntamente com as prestações mensais para quitar o financiamento, paga-se um seguro destinado a quitar a casa no caso de invalidez e/ou morte.
Portanto o seguro quita a parte da pessoa inválida na mesma proporção que sua renda entrou para o financiamento. Se, por exemplo, o inválido entrou com 100% da renda, o imóvel será totalmente quitado. Se na composição da renda contribuiu com 50% terá quitada metade do imóvel e sua família terá de pagar apenas os 50% restantes da prestação mensal.
O seguro do S.F.H. entende invalidez total e permanente como incapacidade total ou definitiva para o exercício da ocupação principal e de qualquer outra atividade
laborativa, causada por acidente ou doença, desde que ocorrido o acidente, ou adquirida a doença que determinou a incapacidade, após a assinatura do instrumento contratual de compra da casa própria.
Tratando-se do Segurado aposentado por tempo de serviço ou não vinculado a órgão previdenciário, a invalidez será comprovada por questionário específico respondido pelo médico do adquirente da casa e a perícia médica realizada e custeada pela Seguradora.
Não aceitando a decisão da Seguradora, o doente comprador de casa financiada deverá submeter-se à junta médica constituída por três membros, o doente deverá levar laudos, exames, atestados médicos, guias de internação e quaisquer outros documentos de que disponha relacionados com o mal que não permite que exerça seu trabalho.
Nos casos de invalidez permanente, cuja documentação tenha sido complementada junto à Seguradora, em um mês deverá ter quitado o financiamento ou parte dele.
Para os casos de invalidez permanente, o banco ou a COHAB ou a Caixa que fez o financiamento, encaminhará à Seguradora os seguintes documentos:
a) Aviso de Sinistro Habitacional preenchido, inclusive com a data da Relação de Inclusão (RI) em que constou a última alteração contratual averbada antes do sinistro;
b) Declaração de Invalidez Permanente em impresso padrão da Seguradora preenchida e assinada pelo órgão previdenciário para o qual contribua o Segurado;
c) Carta de concessão da aposentadoria por invalidez permanente, emitida pelo órgão previdenciário;
d) Publicação da aposentadoria do Diário Oficial, se for Funcionário Público;
e) Quadro nosológico, se o financiado for militar;
f) Comunicado de Sinistro devidamente preenchido e assinado, com firma reconhecida do médico assistente do doente;
g) Contrato de financiamento;
h) Alterações contratuais, se houver;
i) Declaração específica com indicação expressa da responsabilidade de cada financiado, o valor com que o doente entrou na composição da renda familiar para a compra da casa, se o contrato de financiamento não a contiver de forma expressa;
j) Ficha de Alteração de Renda (FAR), se houver, em vigor na data do sinistro;
l) Demonstrativo de evolução do saldo devedor;
m) Demonstrativo de pagamento de parcelas, ou planilha de evolução da dívida, ou documento indicando o valor e a data da liberação.
P I S / P A S E P
Poderá efetuar o saque das quotas o trabalhador cadastrado no PIS que for portador de câncer ou AIDS ou cujo dependente for portador dessas doenças.
Para fins de saque de quotas do PIS são considerados dependentes os inscritos como tal nos institutos de previdência social da União, dos Estados e dos municípios, abrangendo as seguintes pessoas:
• Cônjuge ou companheiro(a);
• Filho de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido;
• Irmão de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido;
• Pessoa designada menor de 21 anos ou maior de 60 anos ou inválida;
• Equiparados aos filhos: enteado(a), o menor sob guarda, e o menor sob tutela judicial que não possua bens suficientes para o próprio sustento.
• Os admitidos no regulamento do Imposto de Renda - Pessoa Física, abrangendo as seguintes pessoas:
- cônjuge ou companheiro(a);
- filha ou enteada, solteira, separada ou viúva;
- filho ou enteado até 21 anos ou maior de 21 anos quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho;
- ao menor pobre até 21 anos, que o contribuinte crie ou eduque e do qual
detenha a guarda judicial;
- o irmão, neto ou bisneto, sem arrimo dos pais, até 21 anos, quando incapacitado
física ou mentalmente para o trabalho;
- os pais, os avós ou bisavós;
- o incapaz, louco, surdo, mudo que não possa expressar sua vontade, e o
pródigo, assim declarado judicialmente;
- os filhos, ou enteados, ou irmãos, ou netos, ou bisnetos, se cursando ensino
superior, são admitidos como dependentes até completarem 24 anos de idade.
Os documentos necessários para solicitar o saque na Caixa Econômica Federal são:
• Comprovante de Inscrição no PIS/PASEP;
• Carteira de trabalho;27
(Papel Timbrado do Médico)
Atesto que o paciente (nome do paciente) é portador de
(nome da doença - Exemplo: (neoplasia maligna - câncer), Classificação Internacional de Doen-
ças - CID (médico deve verificar o Classificação da doença).O presente atestado
destina-se a comprovação junto a CEF nos termos da Resolução 01/96 do Conselho Diretor do
Fundo de Participação PIS-PASEP; para permitir a movimentação da conta vinculada quando o
trabalhador ou qualquer de seus dependentes for acometido de doença grave. O estágio clínico atual da doença é (Exemplo: estável) e o paciente encontra-se em
(Exemplo: tratamento quimioterápico).
(Assinatura e carimbo legível com C.R.M. do médico responsável pelo tratamento)
(Local e data) , de de
M O D E L O D O A T E S T A D O P A R A R E T I R A D A D O P I S / P A S E P
A t e s t a d o M é d i c o
OBS: Reconhecer firma do médico. O
atestado é válido por 30 dias
• Carteira de Identidade;
• Documentos comprobatórios do motivo do saque:
• Atestado médico fornecido pelo médico que acompanha o tratamento do portador da doença, contendo as seguintes informações:
- Diagnóstico expresso da doença;
- Estágio clínico atual da doença/paciente;
- Classificação internacional da doença (CID);
- Menção à Resolução 01/96 do Conselho Diretor do Fundo de Participação PIS-PASEP;
- Carimbo que identifique o nome/CRM do médico;
• Cópia do exame histopatológico ou anátomo-patológico que comprove o
diagnóstico;
• Comprovação da condição de dependência do portador da doença, quando for o caso.
O trabalhador poderá receber o total de quotas depositadas.
Caso o PIS não esteja cadastrado na Caixa Econômica Federal, o trabalhador deverá verificar junto ao Banco do Brasil se o mesmo não está cadastrado como PIS/ PASEP, pois o saque será efetuado da mesma maneira.
C O M P R A D E C A R R O C O M I S E N Ç AO D E I M P O S T O S
ISENÇÃO DE I.P.I.
Para gozar das isenções como deficiente físico na compra de veículos é necessário que a pessoa tenha deficiência nos membros sejam superiores ou inferiores, que a impossibilite de dirigir automóveis comuns.
O direito as isenções não surge pelo fato de ter doença grave, é preciso que a mesma ocasione deficiência física, como acima explicado. Neste caso é preciso que o paciente peça ao seu médico um Laudo Médico descrevendo sua deficiência, acompanhado de exame que comprove o fato.
As Leis Federais nº 10.690 de 16 de junho de 2003 e a Lei no 10.754 de 31de outubro de 2003 estenderam a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) às pessoas portadoras de deficiências visual, mental severa ou profunda, aos autistas, por intermédio de seu representante legal.
As características especiais do veículo são aquelas, originais (de fábrica) ou resultantes de adaptação, que permitam a adequada utilização do veículo pela pessoa portadora de deficiência física, por exemplo: o câmbio automático ou hidramático e a direção hidráulica.
O pedido de isenção deve ser dirigido ao Delegado da Receita Federal ou do Inspetor da Receita Federal de Inspetoria de Classe "A" do domicílio do deficiente físico (em 3 vias).
O veículo adquirido pelo deficiente, com isenção de IPI, só poderá servendido após três anos. Antes desse prazo é necessária a autorização do Delegado da Receita Federal e o imposto só não será devido se o veículo for vendido a outro deficiente físico.
D O C U M E N T A Ç Ã O N E C E S S Á R I A
Para obter a isenção do IPI, o interessado deverá:
I. obter, junto ao Departamento de Trânsito do Estado onde residir, os seguintes documentos:
- laudo de perícia médica, atestando o tipo de deficiência física e a total incapacidade para conduzir veículos comuns, indicando o tipo de veículo, com as características especiais necessárias, que está apto a dirigir ;
- carteira nacional de habilitação com a especificação do tipo de veículo, com suas características especiais, que está autorizado a dirigir, conforme o laudo de perícia médica.
(se o deficiente físico não tiver carta de motorista deverá tirá-la no prazo de 180 dias, se possivel)
II. apresentar requerimento de acordo com o modelo, em três vias, dirigido ao Delegado da Receita Federal, ao Inspetor da Receita Federal da Inspetoria de Classe "A", do local onde resida o deficiente, com cópias dos documentos acima;
III. não ter pendências junto à Secretaria da Receita Federal relativas aos impostos
federais, como por exemplo, Imposto de Renda.
Para os demais deficientes, o procedimento será o mesmo, porém, não será necessária a mudança da carta de motorista, quando o deficiente não seja o condutor do veículo.
I S E N Ç Ã O D E I M P O S T O S O B R E O P E R A Ç Ã O F I N A N C E I R A (I O F )
O deficiente é isento do Imposto sobre Operação Financeira (IOF) no financiamento para compra de carro, desde que o laudo da perícia médica do Departamento de Trânsito do Estado especifique o tipo de veículo que ele pode dirigir.
M O D E L O - R E Q U E R I M E N T O D E I S E N Ç Ã O D E I P I
- D E F I C I Ê N C I A F Í S I C A
AO SENHOR DELEGADO/INSPETOR DA RECEITA FEDERAL EM
01. IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE Processo nº
NOME CPF/MF N°
02. ENDEREÇO
Rua, Avenida, Praça, etc Número Andar/Sala .
Bairro/Distrito . Município UF CEP Telefone
O(a) portador(a) de deficiência física que o(a) impossibilita de conduzir veículos comuns, acima identificado(a), requer a V. Sª se digne reconhecer, à vista da documentação anexa, que preenche os requisitos exigidos pela Lei nº 8.989, de 1995, com as alterações do art. 29 da Lei nº 9.317, de 1996, e dos arts. 1º, 2º e 4º da Medida Provisória nº 1.939-30, de 2000 e Lei FederaL nº 10.182 de 12 de fevereiro de 2001, arts. 2o, 3o, 4oe 5oda lei Federal no10.690 de 16 de junho de 2003 e arts 1o e 2o da Lei Federal no 10.754 de 31 de outubro de 2003, para a fruição da isenção/suspensão do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), na aquisição de automóvel de passageiros ou veículo de uso misto, de fabricação nacional, com características especiais.
Declara o requerente ser autêntica e verdadeira a documentação apresentada.
Nestes termos, pede deferimento.
(O requerimento deve ser feito em 3 vias)
M O D E L O - R E Q U E R I M E N T O D E I S E N Ç Ã O D E I P I
- D E F I C I Ê N C I A F Í S I C A
(Cidade), de de
Assinatura do requerente (conforme identidade)
I S E N Ç Ã O D O I C M S
O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) é um imposto estadual. Cada Estado da Federaçãotem sua Lei própria regulando este imposto.
No Estado de São Paulo e no Distrito Federal na Lei de ICMS existe previsão expressa a respeito da isenção do imposto para os deficientes adquirirem seu carro.
Se no Estado em que o deficiente reside não existe previsão legal de isenção, o único caminho é procurar o governador, para que o mesmo envie à Assembléia um Projeto de Lei de Isenção do ICMS, em obediência ao convênio CONFAZ 35/99 e suas alterações.
O deficiente tem de ficar com o carro durante o período de três anos, sob pena de ter de pagar o imposto.
Em São Paulo é preciso fazer um requerimento à Secretaria da Fazenda do Estado, acompanhado dos seguintes documentos:
1. Declaração do vendedor do veículo em que conte:
a- C.N.P.J.,
b- Declaração que a isenção será repassada ao deficiente,
c- Que o veículo se destina ao uso exclusivo do deficiente ou de seu representante
legal.
2. Laudo de perícia médica do Departamento Estadual de Trânsito.
3. Comprovação, pelo deficiente, ou de seu representante legal, de sua capacidade
econômica-financeira compatível para a compra do veículo.
M O D E L O D E R E Q U E R I M E N T O
ILMO. SR. DELEGADO DA RECEITA ESTADUAL EM
(cidade)
(nome), brasileiro, (profissão), (documento de identidade – R.G., Carteira Profissional, etc.), C.P.F. nº ,residente e domiciliado à Rua , nº , na cidade de , vem respeitosamente
à presença de V.S., artigo 19, do Anexo I, do Regulamento do RICMS (Decreto
Estadual nº 45.490/2000) REQUERER ISENÇÃO DE I.C.M.S., do veículo que
está adquirindo, anexando os seguintes documentos:
1. C.N.P.J. do vendedor (cópia),
2. C.P.F. do Requerente (cópia),
3. Laudo de Perícia Médica oficial (cópia),
4. Comprovação de rendimento do Requerente ou representante legal
(xerox).
Termos em que,
P.Deferimento.
(Cidade), de de
Assinatura do requerente
I S E N Ç Ã O D E I M P O S T O S O B R E A P R O P R I E D A D E D E V E Í C U L O S
A U T O M O T O R E S ( I P V A ) N O E S T A D O D E S Ã O P A U L O
O Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é um imposto estadual, pago anualmente. Cada Estado da Federação tem sua Lei própria regulando este imposto.
No Estado de São Paulo, na Lei de IPVA, existe previsão expressa a respeito da isenção do imposto para os deficientes adquirirem seu carro.
Se no Estado em que o deficiente físico reside não existe previsão legal de isenção, o único caminho é procurar o governador, para que o mesmo envie à Assembléia um Projeto de Lei de Isenção do IPVA.
Para a concessão de isenção a veículos de propriedade de deficientes ou seu representante legal, o interessado apresentará requerimento, acompanhado dos seguintes documentos:
1. cópia do CPF;
2. cópia do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV);
3. cópia de Registro de Veículo ;
4. cópia do laudo de perícia médica fornecido exclusivamente pelo DETRAN,
especificando o tipo de defeito físico e o tipo de veículo que o deficiente possa
conduzir, ou seu representante legal.
5. cópia da Carteira Nacional de Habilitação, em que conste a aptidão para dirigir
veículos com adaptações especiais, discriminadas no laudo, na qual conste estar o
interessado autorizado a dirigir veículo adaptado às suas condições físicas;
6. cópia da nota fiscal referente às adaptações, de fábrica ou realizadas por
empresa especializada, feitas no veículo, considerando-se adaptações as constantes
na Resolução no. 734, de 31.07.89, do Conselho Nacional de Trânsito;
7. Na falta da Nota Fiscal referente às adaptações feitas no veículo, será apresentado laudo expedido por entidades de inspeção credenciadas pelo Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), que ateste as adapta-
ções efetuadas.
8. declaração de que não possui outro veículo com o benefício.
Se teve veículo anterior com isenção:
1.cópia do comprovante de Baixa de Isenção do veículo anterior;
Se veículo novo:
1. cópia de nota fiscal relativa à sua aquisição;
2. requerimento do Registro Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM),
com a etiqueta da placa do veículo.
No Estado de São Paulo é preciso fazer um requerimento à Secretaria da Fazenda do Estado, acompanhado de todos os documentos acima.
A Seção de Julgamento da Delegacia Regional Tributária julgará o pedido e, se favorável, emitirá a “Declaração de Imunidade/Isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)”, destinando a 1a via ao contribuinte.
M O D E L O D E R E Q U E R I M E N T O
ILMO. SR. DELEGADO DA RECEITA ESTADUAL EM
(cidade)
(nome), brasileiro, (profissão), (documento de identidade – R.G., Carteira Profissional, etc.), C.P.F. nº ,residente e
domiciliado à Rua , nº , na cidade de , vem respeitosamente à presença de V.S., REQUERER ISENÇÃO DE I.P.V.A., do veículo que está adquirindo, anexando os seguintes documentos:
1. cópia do CPF;
2. cópia do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV);
3. cópia de Registro de Veículo ;
4. cópia do laudo de perícia médica fornecido exclusivamente pelo DETRAN, especificando o tipo de defeito físico e o tipo de veículo que o deficiente possa conduzir;
5. cópia da Carteira Nacional de Habilitação, em que conste a aptidão para dirigir veículos com adaptações especiais, discriminadas no laudo, na qual conste estar o interessado autorizado a dirigir veículo adaptado às suas condições físicas, se for o caso;
6. cópia da nota fiscal referente às adaptações, de fábrica ou realizadas por empresa especializada, feitas no veículo, considerando-se adaptações as constantes na Resolução no. 734, de 31.07.89, do Conselho Nacional de Trânsito;
(OU) Na falta da Nota Fiscal referente às adaptações feitas no veículo, será apresentado laudo expedido por entidades de inspeção credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), que ateste as adaptações efetuadas.
7. declaração de que não possui outro veículo com o benefício:
Termos em que,
P.Deferimento
(Cidade), de de
Assinatura do requerente
S E G U R O D E V I D A
Ao fazer um seguro de vida pode-se escolher fazer junto um seguro de invalidez permanente total ou parcial.
Verifique o seu contrato. Se o seguro que o doente tiver inclui a cobertura de invalidez permanente total ou parcial, uma vez tendo conseguido o Laudo Médico que ateste esta condição, deve-se acionar o seguro para recebê-lo.
Informações sobre os documentos necessários podem e devem ser obtidas junto as Seguradoras ou com o corretor que tiver feito o seguro.
P R E V I D Ê N C I A P R I V A D A
Se o doente possui um plano de Previdência Privada, verifique o contrato e se, nele, consta opção pela modalidade de RENDA POR INVALIDEZ PERMAMENTE TOTAL OU PARCIAL.
Se constar, na eventualidade de ocorrer a invalidez permanente total ou parcial durante o período de cobertura e após cumprido o período de carência estabelecido no Plano, o doente terá direito a uma renda mensal.
Ocorrendo a invalidez desde que constatada por laudo médico e, a partir de então, a Previdência deve começar a pagar a aposentadoria devida.
F O R N E C I M E N T O D E R E M É D I O S P E L O S U S
A Constituição Federal assegura a todos os cidadãos o direito à vida, a saúde é decorrência desse direito, o direito à saúde representa conseqüência constitucional indissociável do direito à vida.
O artigo 196 da Constituição determina: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.”
A Justiça tem determinado ao Estado através do Sistema Único de Saúde (SUS) que compre remédios para os doentes sem possibilidade financeira de adquiri-los.
Para obter esse benefício, no entanto, é necessário entrar com ação judicial (Mandado de Segurança).
Pode ser solicitado um pedido de Liminar, o processo tende a andar rápido e, em mais ou menos 20 dias o doente já pode obter o remédio, caso a Liminar seja concedida.
O Supremo Tribunal Federal, o mais alto tribunal do país, tem decidido reiteradamente que é obrigação do Estado, fornecer medicamentos aos pacientes carentes, que não possuam recursos para a aquisição dos medicamentos que necessitam.
D I R E I T O S D O S P A C I E N T E S
1. Ter um atendimento digno, atencioso e respeitoso.
2. Ser identificado e tratado pelo seu nome e sobrenome e não por números, códigos ou de modo genérico, desrespeitoso.
3. Ter resguardado o sigilo de seus dados pessoais, desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública.
4. Poder identificar as pessoas responsáveis direta e indiretamente por sua assistência, através de crachás visíveis, legíveis e que contenham:
a) nome completo;
b) função;
c)cargo; e
d) nome da instituição.
5. Receber informações claras, objetivas e compreensíveis sobre:
a) suspeitasdiagnósticas; b) diagnósticos realizados; c) ações terapêuticas; d) riscos, benefícios e inconvenientes provenientes das medidas diagnósticas e terapêuticas propostas; e)duração prevista do tratamento proposto; f) a necessidade ou não de anestesia, o tipo de anestesia a ser aplicada, o instrumental a ser utilizado, as partes do corpo afetadas, os efeitos colaterais, os riscos e conseqüências indesejáveis e a duração esperada do procedimento; g) os exames e condutas a que será submetido; h) a finalidade dos materiais coletados para exame; i) as alternativas de diagnóstico e terapêuticas existentes no serviço em que está sendo atendido e em outros serviço; e j) o que julgar necessário.
6. Consentir ou recusar, de forma livre e voluntária, procedimentos cirúrgicos, diagnósticos ou terapêuticos a que será submetido, com autorização por escrito, através do Termo de Consentimento.
7. Ter acesso às informações existentes em seu prontuário.
8. Receber, por escrito, o diagnóstico e o tratamento indicado, com o nome do profissional e o seu número de registro no órgão de regulamentação da profissão.
9. Receber as prescrições médicas: a) com o nome genérico das substâncias; b) datilografadas ou em caligrafia legível; c) sem a utilização de códigos ou abreviaturas; e d) com o nome legível do profissional, assinatura e seu número de registro no órgão de controle e regulamentação da profissão.
10. Conhecer a procedência do sangue e dos hemoderivados e poder verificar, antes de
recebê-los, os carimbos que atestaram a origem, sorologias efetuadas e prazos de validade.
11. Ter anotado em seu prontuário, principalmente se inconsciente durante o atendimento: a) todas as medicações, com as dosagens utilizadas; e b) o registro da quantidade de
sangue recebida e dos dados que permitam identificar a sua origem, as sorologias efetuadas
e prazos de validade.
12. Ter assegurada, durante as consultas, internações, procedimentos diagnósticos e terapêuticos, e na satisfação de suas necessidades fisiológicas; a) integridade física; b) privacidade; c) individualidade; d) o respeito aos seus valores éticos e culturais; e) sigilo de toda e qualquer informação pessoal; f) a segurança do procedimento.
13. Ser acompanhado, se assim o desejar, nas consultas, exames e no momento da internação por uma pessoa por ele indicada.
14. Ser acompanhado, se maior de sessenta anos, durante o período da internação, de acordo com o que dispõe o Estatuto dos Idosos.
15. Ser acompanhado nas consultas, exames e durante a internação se for menor de idade, de acordo com o que dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente.
16. Ter asseguradas durante a hospitalização a sua segurança e a dos seus pertences que forem considerados indispensáveis pela instituição.
17. Ter direito, se criança ou adolescente, de desfrutar de alguma forma de recreação, prevista na Resolução nº 41, do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente.
18. Ter direito durante longos períodos de hospitalização, de desfrutar de ambientes adequados para o lazer.
19. Ter garantia de comunicação com o meio externo como, por exemplo, acesso ao telefone.
20. Ser prévia e claramente informado quando o tratamento proposto estiver relacionado a projeto de pesquisa em seres humanos, observando o que dispõe a Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde.
21. Ter liberdade de recusar a participação ou retirar seu consentimento em qualquer fase da pesquisa, sem penalização alguma e sem prejuízo ao seu tratamento.
22. Ter assegurada, após a alta hospitalar, a continuidade da assistência médica.
23. Ter assegurada, durante a internação e após a alta, a assistência para o tratamento da dor e as orientações necessárias para o atendimento domiciliar, mesmo quando considerado fora de possibilidades terapêuticas atuais.
24. Receber ou recusar assistência moral, psicológica, social ou religiosa.
25. Recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a vida.
26. Optar pelo local de morte.
T R A N S P O R T E G R A T U I T O
Os portadores de deficiência podem ser beneficiados com a lei Passe Livre Interestadual, que permite aos que têm renda mensal inferior a um salário mínimo viajar pelo País de ônibus, trem ou barco, sem pagar a passagem.
Todo portador de deficiência física, auditiva, visual e mental, comprovadamente carente, pode ser beneficiado pela Lei.
O portador de deficiência deverá apresentar: o laudo médico expedido por uma junta multiprofissional do Sistema Público de Saúde (SUS) e cópia de, apenas um, dos seguintes documentos:
certidão de nascimento ou
certidão de casamento ou
certificado de reservista (dispensa) ou
carteira de identidade ou
carteira de trabalho e previdência social ou
título eleitoral.
A Justiça tem assegurado o direito do doente viajar de graça também em aviões.
A empresa aérea só pode exigir que o deficiente viaje com acompanhante se ficar evidente que ele não é auto-suficiente. O acompanhante exigido pela empresa aérea pagará 20% do valor do bilhete de passagem aérea e terá direito ao assento adjacente ao do deficiente.
O transporte dentro do mesmo Estado vai depender da lei de cada Estado.
No Estado de São Paulo a lei permite a viagem gratuita dos deficientes.
Nas cidades a isenção de pagamento ou transporte gratuito depende de lei municipal.41
Procure a Câmara Municipal de sua cidade para saber se a lei existe.
Em caso negativo, procure o prefeito é peça para mandar projeto de lei à Câmara Municipal dando este direito.
Na cidade de São Paulo existe Lei dando isenção do pagamento de ônibus, metrô, linhas de trens da CPTM, trólebus, micorônibus.
O direito poderá ser extendido, também, a um acompanhante se assim entender o médico do SUS.
A Carteira de Passageiro Especial (CIPES) deverá ser tirada nos postos de atendimento indicados pela Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos.
Documentos necessário:
• Laudo de médico do SUS,
• carteira de identidade ou
• Carteira Profissional e
• comprovante de residência.
L E G I S L A Ç Ã O
I - A SAÚDE COMO DIREITO DE TODOS
Constituição Federal – Artigo 196 e seguintes
Lei Federal nº 8.069 de 13/07/90 – Estatuto da Criança e do
Adolescente, artigos 11, 12 e 298, VII
Lei Federal nº 10.741 de 01/10/03 – Estatuto do Idoso, artigo 16.
II - ACESSO AOS DADOS MÉDICOS
Constituição Federal – Artigo 5º, inciso XXXIV (para hospitais públicos);
Código de Defesa do Consumidor – artigo 43 (para os hospitais privados).
III - DOENÇAS GRAVES PREVISTAS EM LEIS
Decreto Federal nº 3.000 de 26/03/1999, artigo 39, inciso XXXIII
Lei nº 8.541 de 23/12/1992, art. 47
Lei nº 9.250 de 26/12/1995, art. 30, § 2º
Instrução Normativa SRF nº 25, de 29/04/1996
Lei Federal nº 8.213 de 24/07/1991, artigo 151
Medida Provisória nº 2.164 de 24/08/2001, artigo 9º
IV - FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO
Lei Federal nº 8.922 de 25/07/1994 – FGTS, artigo 1º
Lei Federal nº 8.036 de 11/05/1990 – FGTS, artigo 20, XIII e XIV
Medida Provisória nº 2.164 de 24/08/2001, artigo 9º
V - LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE - AUXILIO DOENÇA
Lei Federal nº 8.213 de 24/07/1991, artigos 26, II e 15143
VI - APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Constituição Federal – artigos 201 e seguintes;
Lei Federal nº 8.213 de 24/07/1991, artigos 26, II e 151
VII - RENDA MENSAL VITALÍCIA/AMPARO ASSISTENCIAL AO DEFICIENTE
Constituição Federal – artigos 195, 203 e 204;
Lei Federal nº 8.742, de 07/12/1993 – LOAS, artigos 20 e 21
Decreto Federal nº 1.744 de 08/12/1995
VIII - PLANO DE SAÚDE OU SEGURO SAÚDE
Lei Federal nº 9.656, de 03/06/1998 – Dispõe sobre os planos privados de assistência
à saúde
Lei Federal nº 10.223 de 15/01/2001 – Cirurgia reparadora dos seios
IX - ISENÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA NA APOSENTADORIA
Constituição Federal artigo 5º e 150 II
Lei Federal nº 7.713 de 22/12/1988, artigo 6º, XIV e XXI
Lei Federal nº 8.541 de 23/12/1992, artigo 47
Lei federal nº 9250 de 26/12//1995, artigo 30
Instrução Normativa SRF nº 15/01, artigo 5º, XII
Decreto Federal nº 3.000 de 26/03/1999, artigo 39, XXXIII.
X - ANDAMENTO JUDICIÁRIO PRIORITÁRIO
Lei Federal nº 10.173 de 09/01/2001 – acrescentou artigos 1.211-A e 1.211-B ao
Código de Processo Civil.
Lei Federal nº 10.741 de 01/10/2003 – Estatuto do Idoso – artigo 7144
XI - PIS/PASEP
Resolução 01/96 do Conselho Diretor do Fundo de Participação PIS-PASEP.
XII - COMPRA DE CARRO COM ISENÇÕES DE IMPOSTOS (IPI, ICMS, IPVA)
Lei Federal nº 9.503 de 23/09/97 – Código de Trânsito Brasileiro, artigos 140 e 147 § 4º
Lei Federal nº 10.182 de 12/02/2001 (I.P.I)
Lei Federal nº 10.690 de 16/06/2003, artigo 2º
Lei Federal nº 10.754 de 31/10/2003, artigo 1º, 2º e 3º
Convênio nº 35/99 e suas alterações
Instrução SRF nº 32 de 23/03/2000 e Instrução nº 88, de 08/09/2000 (I.P.I.);
Resolução CONTRAN nº 734/89. artigo 56
Decreto do Estado de São Paulo nº 45.490 de 30/11/2001 – ICMS
Portaria CAT nº 56/96 e CAT 106/97
Lei Federal nº 8.383 de 30/12/1991 – IOF artigo 72 IV
XIII - FORNECIMENTO DE REMÉDIOS PELO SUS
Constituição Federal, artigos 5º “LXIX, 6º, 23, II e 196 a 200
Constituição do Estado de São Paulo, artigos 219 a 231
Lei Federal nº 8.080 de 19/12/1990, artigo 6º, I, “d”
Lei Complementar Estadual de São Paulo n. 791 de 08/03/1995 Lei Estadual nº
10.241 de 17/03/1999 – do Estado de São Paulo
XIV - DIREITOS DOS PACIENTES
Lei Estadual nº 10.241 de 17/03/1999 – Estado de São Paulo
Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ)45
XV – PESSOA PORTADORA DE DEFICIÊNCIA FÍSICA
Lei Federal nº 7.853 de 24/10/1989
Decreto Federal nº 3.298 de 20/12/1999
Lei Federal nº 8.899 de 29/07/1994
Lei Federal nº 10.048 de 08/11/1994
As Leis e Decretos Federais podem ser encontrados no site:
www.planalto.gov.br
F A Ç A V A L E R S E U S D I R E I T O S
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